Artigo não
científico, não acadêmico, não maçante e um pouquinho instrutivo.
Quem não se
comunica, se trumbica. Copiou?
Pra começar, vamos dismitificar essa história de que
profissional bom é aquele que enrola a língua pra se autodenominar ou mostrar
as habilidades profissionais. Na maioria das vezes, termos como crossmedia, stakeholders, customer life
cycle, follow up, briefing, networking, mailing, media training, branding,
entre outros, podem ser substituídos por palavras em português.
É certo que os jargões fazem parte do mundo
corporativo. Não se pode negar, também, que as terminologias ajudam na
compreensão da mensagem, já que a significação integra o processo de
comunicação. De minha parte, admito que acho charmoso usar networking, stakeholders e expertise.
Mas o fato é que qualquer uma dessas expressões tem uma boa substituta na nossa
língua. Então, fica a dica: excesso de
erudição e muita neonímia emprestada do inglês complicam o entendimento. Pronto,
juro que vou tentar usar menos daqui por diante. Ok?
Vamos ao que interessa. Seja em português ou em inglês,
no Brasil ou em qualquer outro país, trabalhar a comunicação corporativa é
primordial. Como diria Machado de Assis, desde os tempos do ‘leilão do
Ipiranga’...ops...melhor trazer essa analogia mais pra frente....até o
Chacrinha já dizia que ‘quem não se comunica, se trumbica [a galera da Geração Z
pode procurar no Google quem era o Velho Guerreiro].
E quando falamos em comunicação, é preciso ter em
mente que muitas (muitas mesmo) são as possibilidades e profissionais
envolvidos no mix de comunicação, entre eles: publicitário, relações públicas,
marketeiro, assessor de imprensa e gestor social. Antes de pensar em contratar
um serviço, portanto, é importante compreender o papel de cada profissional,
assim como entender a importância de cada um deles no processo. Passada essa
etapa, vem a enorme gama de serviços e canais passíveis de serem utilizados na
era da Comunicação 3.0. As possibilidades são inúmeras, mas, cuidado: nem todas
servem pra sua empresa. O ideal é buscar uma solução
customizada...ops...personalizada pra você.
Pois bem, pra ter resultado com comunicação, potencializando
ainda mais a equação de valor do seu produto, é preciso começar pela
informação. Entenda o processo, converse com profissionais e peça a sua própria
receita. Nada de proposta ‘CTRL C + CTRL
V’. E exija mesmo. Nós, profissionais da área, sabemos que a melhor forma
de impressionar nosso cliente é trazendo resultado real. Traduzindo: dinheiro. Afinal
de contas, você sabe como funciona a cabeça do seu consumidor, não sabe? O
primeiro passo é atrair a ‘atenção’ dele (o que a comunicação bem feita faz com
maestria). Em seguida, vem a busca pela ‘intenção’, depois pelo ‘desejo’ e, por
fim, a ‘ação’ de compra. Em outras palavras, o dinheiro.
Portanto, não abra mão de um bom trabalho para puxar
com força essa cadeia. Mas não esqueça: a roda precisa girar, virando um ciclo
vicioso. Parte deste dinheiro pode e deve ser reinvestido. Aonde? Na
comunicação! Por que uma coisa é certa: traduzir a sopa de letrinhas do
segmento é fácil, mas milagre ninguém pode fazer, só mesmo apelando pra Madre
Paulina.
Copiou?
Danielle Fuchs